Protocolo
ABEM – Associação Brasileira de Educação Montessoriana – Talita de Almeida – Rio de Janeiro/RJ Aldeia Montessori – Márcia Righetti – Rio de Janeiro/RJ
CECAD – Centro Educacional Cattaneo Adorno – Nadia Sotero da Costa – Rio de Janeiro/RJ CEMP – Centro de Educação Montessoriana do Pará – Luciana Resque- Belém/PÁ
Colégio Ágora – Maria de Fatima Cortez – Niterói/RJ
Colégio Céu Azul -Tatiane Cordeiro de Lima Domingos – Petrópolis RJ Colégio Montessori Santo Agostinho – Ana Ruth Lima – Ipiaú/BA Escola Internacional Saci – Luciana Barros – Juiz de Fora/MG
Escola Monteiro Lobato – Eliana Rabelo de A. Bozio – São José dos Campos/SP Escola Montessoriana de Osasco – Larissa Regina Oliveira – Osasco/SP
Escola Upaon-Açu – Elsa Helena Almeida Silva Balluz – São Luís/MA
Maria Virginia Maciel Jordana, colaboradora e estudiosa Montessori – Ouro Branco/MG
Petra – Pequeno Trabalhador Casa – Escola Montessoriana -Dayse Canano – Rio de Janeiro/RJ Prima Escola Montessori de São Paulo – Edimara de Lima – São Paulo/SP
Revisora – Rosane Rabello – Niterói/RJ Edição Final – Teti Coube – Niterói/RJ
À Associação Montessori da Bahia, que deu os primeiros passos nos acolhendo e tornando possíveis nossos Encontros.
Aos médicos:
Julho 2020
Higienização e Limpeza de ambientes
Regras de Distanciamento Social
Higienização Pessoal
Outras medidas
Antes de chegar à Escola
O que precisamos saber?
Atendimento aos Pais e/ou Responsáveis
Com a palavra…
Modelos de Ensino Híbrido possíveis de serem contemplados pela Escola Montessori
Atividades presenciais alternadas
Ambiente organizado por Áreas de Conhecimento, como orientado pela metodologia Montessori
Utilização de múltiplos espaços
Propostas Guiadas
Agenda individual diária, semanal ou quinzenal
Modelo Colaborativo nos Agrupamentos de Classe
Modelo Casa e Escola
Sites Sugeridos
Das disposições gerais sobre o ambiente e as práticas pedagógicas com base nos Pressupostos Filosófico e Metodológicos Montessorianos
Ambiente Preparado e as Práticas de 0 a 3 anos
Da Organização do Ambiente 0 a 3 anos
Cuidados de Biossegurança nas Classes de 0 a 3
Dos Critérios Montessorianos
Sugestões de Adaptações por Etapas de Desenvolvimento
Nido 1: 04 meses a 17 meses
Nido 2: 18 meses a 2 anos e 11 meses
Ambiente Preparado e as Práticas de 3 a 6 anos
O ambiente e as práticas para o Fundamental I
O Ambiente Preparado
As Práticas
Aulas de Artes, Música, Inglês, Educação Física e outras Curriculares.
Ambiente Preparado e as Práticas de 6 a 10 anos
Perguntas Frequentes
Referências
Anexos
Este ano letivo está sendo um ano atípico, bem diferente para a Escola e os Pais. A OMS – Organização Mundial da Saúde declarou em março de 2020 o estado de Pandemia Covid-19 (“Novo Coronavírus”). Foi necessário o isolamento social e todas as instituições escolares do mundo foram fechadas. A Escola teve que, da noite para o dia, se adaptar ao ensino remoto. Agora, nos preparamos para o retorno às aulas presenciais. Para que pudéssemos voltar com segurança, consultamos as práticas adotadas por diversas instituições do mundo inteiro, que já passaram por este retorno, e estamos seguindo as recomendações do Ministério da Saúde do Brasil, do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) e da OMS-Organização Mundial da Saúde. Este Plano de Retorno às Aulas Presenciais das Escolas Montessori objetiva orientar toda sua comunidade – famílias, alunos e funcionários – através de um protocolo sanitário. Assim, esperamos devolver aos nossos alunos uma Escola com espaços cuidadosamente preparados para seu acolhimento, sua segurança e a de todos os colaboradores.
O presente cenário de incertezas nos impõe uma nova dinâmica social – um caminho para enfrentar as mudanças que nos desafiam nesse ano de 2020 e que refletirão nos anos seguintes. Estamos certos de que a união de forças e de propósitos entre Estudantes, Famílias e Escolas nos garantirá o alcance dos objetivos nesta nova etapa de retomada às aulas no cotidiano educacional.
A pandemia arrebatou a população mundial para um novo modo de viver em sociedade e toda essa experiência de buscar alternativas nos trouxe grandes lições, sobre as relações humanas, as interações com a Natureza, e a própria saúde mental e emocional, como tão bem nos ensina Maria Montessori, apontados em seus princípios filosóficos e metodológicos. Se por um lado todos sofremos, por outro, de forma positiva, assistimos à credibilidade da ciência como pilar indispensável para atravessarmos a crise sanitária. Juntos, por acreditar que assim somos mais fortes, partimos em busca de soluções estruturantes, sempre articuladas com os princípios de igualdade e equidade, capazes de proporcionar a superação das dificuldades vivenciadas por todo o “chão da escola”: nossas crianças, adolescentes e seus responsáveis, bem como pelos profissionais da Educação. Em particular, queremos agradecer a todos que se engajaram nesse movimento de uma Escola sem muros… professores que se reinventaram, gestores que se reorganizaram, e aos pais, que abraçaram e caminharam juntos pelo saudável desenvolvimento do seu bem maior.
Será necessário, quando do retorno presencial, a integração cada vez maior entre sala de aula e ambientes remotos, para continuar a abrir a escola para o mundo e trazer o mundo para dentro da Escola. A combinação de aprendizagem por desafios, problemas reais e jogos no conceito de trabalho conjunto envolvendo casa e escola, é muito importante para que os alunos aprendam fazendo e aprendam juntos, sendo essencial neste momento o modelo híbrido de ensino.
“A base da pedagogia montessoriana não é necessariamente o uso dos nossos Materiais de Desenvolvimento, mas é, antes de tudo, uma visão das crianças, da aprendizagem e do papel do professor, que devemos e podemos manter, independente das circunstâncias, com materiais Montessori ou sem eles.”1.
Impulsionadas pela necessidade de elaborar um plano de retorno que norteasse as nossas práticas, um representativo número de Escolas Montessorianas do Brasil construiu este documento com total subordinação
Esperemos que a união produzida para a construção deste documento possa continuar sendo a tônica das Escolas Montessorianas e que muitos outros projetos coletivos possam sempre enriquecer nossa prática, de forma científica e concreta.
1 In: ULRICH, Madalena. FOSTER, Carla. Como fazer Montessori em tempo de Coronavírus? (Texto na íntegra no Anexo III)
Este tópico visa contribuir com a reabertura da Escola de maneira segura, organizada, em respeito às decisões governamentais e seguindo os principais protocolos de segurança individuais e coletivos. A fiscalização das Escolas é de responsabilidade da vigilância sanitária municipal.
Limpeza e desinfecção.
Qual é a diferença entre limpeza e desinfecção?
A limpeza com água e sabão remove germes, sujeira e impurezas das superfícies. Reduz o risco de propagação de infecção. Desinfetar mata germes em superfícies. Ao matar germes em uma superfície após a limpeza, pode-se reduzir ainda mais o risco de propagação de infecções.
Bebedouros
Colocação de mesas/carteiras com a distância apontada pelos Protocolos de cada município – organizadas em zig-zag de forma a evitar que os estudantes fiquem um de frente para o outro;
Proteção
Higiene das Mãos e Etiqueta Respiratória
Cuidado de Bebês e Crianças Pequenas Fraldas
Antes de começar o desfralde de uma criança lave suas mãos. Preferencialmente, use luvas. Siga os procedimentos indicados, que deverão estar publicados em todas as áreas de troca de fraldas. Os passos incluem:
Reafirmando, após retirar a fralda, lave as mãos (mesmo que você esteja usando luvas) e desinfete a área de fraldas com um alvejante sem perfume que esteja autorizado para o uso com crianças como solução desinfetante. Se a superfície estiver suja, ela deve ser limpa com detergente ou sabão e água antes da desinfecção.
Ventilação
Barreiras Físicas e Guias
Espaços Comuns
Ponto de Contato Designado Covid-19
Se Alguém For Covid-19 Positivo
Cartazes de Sinalização e de Conscientização
Sala de Isolamento (Por Nós Montessorianos Nomeada Afetivamente Como Espaço de Acolhimento)
Horários e Locais de Entrada e Saída
Para Entrada:
Para Saída:
Comunicação e Treinamento
A Organização Mundial de Saúde afirma que a maioria dos casos são assintomáticos (aproximadamente 80%), sendo que 5% destes evoluem para suas formas mais graves. A doença COVID-19 é causada pela família de vírus chamada coronavírus SARS-CoV-2 e é transmitida através do contato direto ou indireto com pessoas doentes em período de transmissão do vírus.
A seguir, as orientações para que todos, pais e responsáveis, possam conhecer as recomendações e participar ativamente do processo de retomada das aulas de forma segura. Portanto, a colaboração e a consciência coletiva são fundamentais para vencermos o coronavírus, e minimizar os riscos de contágio.
O Que Precisamos Fazer?
1.1 Sintomas do COVID-19: todos devem conhecer os sintomas e ficar Qualquer suspeita deve ser observada, mantendo a criança/adolescente em casa por, no mínimo 07 (sete) dias. Se apresentar indisposição, observe os sinais antes de levar à Escola. Os irmãos precisam ser monitorados e mantidos em casa também. Avise a Escola em caso suspeito imediatamente. Se confirmado, deverá seguir protocolo médico, com afastamento por 15 (quinze) dias.
* Pessoas infectadas não necessariamente apresentam todos os sintomas. Em alguns casos, podem não ter nenhum deles.
** Caso apresente algum sintoma, procure um hospital ou serviço de saúde.
1.2 As formas de transmissão mais comuns são pelo toque, abraços, gotículas de saliva (tosse, espirros, coriza, catarro) e/ou superfícies contaminadas (mesas, maçanetas, celulares etc). A Escola está absolutamente empenhada para estar de acordo com normas sanitárias e cuidados de saúde, entretanto não conseguirá se responsabilizar, sozinha, por possíveis ocorrências da COVID-19, que infelizmente poderão
1.3 Todas as famílias devem estar cientes e confirmar através de assinaturas, bem como ser responsáveis por ler e aceitar as decisões da escola durante o período de pandemia.
1.4 Uma pergunta recorrente:
“Posso tirar meu filho da Escola e matriculá-lo somente em 2021?”
Mesmo vivendo uma pandemia, segue sendo ilegal tirar o filho(a) da escola, sem matriculá-lo imediatamente em outra instituição – crianças e jovens de 4 anos (completados até 31 de março de 2020) a 17 anos precisam estar matriculadas o ano todo, conforme Lei citada a seguir:
LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), Lei nº 12.796, Art. 6º, de 04 de abril de 2013.
Sabemos que, na prática, a pandemia afetou seriamente a capacidade financeira e emocional de muitas famílias e, mesmo neste cenário, os responsáveis contam com apenas dois caminhos: negociar com a escola ou mudar para a rede pública – vale lembrar que o “homeschooling”, ou seja, a educação escolar em casa, não é uma modalidade reconhecida e nem autorizada no Brasil. Por fim, ao tomar sua decisão, é importante considerar não só os aspectos financeiros, mas principalmente os aspectos pedagógicos, e se possível, permitir que as crianças e os jovens concluam o ano letivo na sua Escola Montessori.
1.5 Pais já devem familiarizar as crianças com as novas medidas de saúde que estaremos seguindo.
1.6 Pais não poderão entrar no ambiente escolar para não haver aglomeração de adultos. Pedimos a compreensão de todos, sem exceção. Sabemos o quanto será difícil, mas se faz importante que os pais se despeçam no portão da escola e combinem previamente com a criança sobre ser uma atitude necessária para a saúde de todos. Se não conseguirem esta conquista, devem retornar para casa (e posteriormente entrar em contato com a Coordenação para traçar o plano de readaptação), pois a professora já estará no espaço escolar e se encontra higienizada com as demais crianças.
1.7 Dias e horas poderão ser acordados para atender à readaptação da criança. Durante sua permanência no interior da Escola, solicitamos o cuidado para que não haja o toque em quaisquer dos objetos no Ambiente, pois estarão higienizados para o uso dos alunos.
1.8 No caso da família desejar manter a criança/adolescente em casa, esta deverá manter o ensino remoto, verificando e atendendo a legalidade da opção pelo modelo híbrido. Sendo necessário a assinatura do requerimento/termo de ciência fornecido pela Escola.
1.9 Neste período de pandemia mundial, família e Escola devem posicionar o desenvolvimento saudável da vida emocional da criança/jovem acima do desenvolvimento cognitivo.
1.10 Caso a Escola solicite apoio para a criança/jovem, atendimentos paralelos tais como psicólogos, neurologistas, psiquiatras, psicopedagogos, os familiares deverão atender prontamente fazendo valer a corresponsabilidade pela saúde integral do estudante, podendo a Escola buscar apoio nos órgãos competentes, caso identifique ser necessidade emergencial.
1.11 Indispensável termos a atualização da Ficha de Saúde do aluno e os números dos telefones: comercial, celular(es), inclusive de outros familiares, além de uma nova xerox da carteira de vacinação com a atualização das vacinas contra o Sarampo e H1N1.
1.12 Nos momentos de entrada e saída da Escola, por mais que a vontade de trocar e conversar seja grande, pedimos aos responsáveis a máxima atenção para o distanciamento físico estabelecido pelas marcações no solo.
1.13 Recomendamos que a mesma pessoa, preservando-se as do grupo de risco, leve e busque a criança todos os dias. Um responsável é suficiente.
1.14 Preventivamente, para controle, antes de sair de casa, os pais devem medir a temperatura com o termômetro do seu filho, principalmente dos menores até 10 anos, verificando qualquer possibilidade de alteração, assegurando que a criança está bem para ir à Escola.
1.15 Será medida a temperatura na chegada à Escola dos alunos acima de 10 anos e de toda a equipe escolar, por funcionário destinado a esta função.
1.16 As crianças com idade a partir dos 3 anos devem chegar à Escola diariamente com máscaras. Para crianças menores, seu uso não é recomendado.
1.17 Cada criança/jovem deverá trazer duas máscaras na mochila, para trocas, além da que estará utilizando (que será trocada por outra tão logo chegue à sala). As máscaras devem ter saquinhos individuais, identificados com o nome e numeração (Gloria 1, Gloria 2, Gloria 3) – cada embalagem servirá para a guarda da máscara usada que será higienizada pela família. Imprescindível ajudar a Escola no lembrete de que não pode haver trocas de máscaras com os colegas.
1.18 Optar por máscaras lisas, de cores diferentes para facilitar o controle da Evitar os excessos nas estampas e/ou fantasias, para não causar medo ou interferir na concentração dos colegas.
1.19 Educamos pelo exemplo: usem corretamente a máscara e ensinem aos filhos. Para garantir a adesão é importante considerar ainda o conforto (tamanho adequado ao rosto da pessoa;) e atenção a processos alérgicos (tipo de tecido).
1.20 Teremos lenços descartáveis em classe, embora fora do alcance da manipulação da criança/jovem. Espirros podem acontecer e pedimos aos pais que já orientem as crianças maiores sobre proteger com o antebraço conforme recomendações sanitárias.
1.21 Alimentos e bebidas para o lanche deverão ser preparados e higienizados pelos familiares e virem prontos para consumo. Lembramos a importância de colocar o nome da criança em todos os seus pertences.
1.22 Garrafinhas individuais devem ser usadas e identificadas para uso de água durante todo o período escolar. O bebedouro será usado somente para reposição de água na garrafa do aluno.
1.23 As trocas de roupas, se necessárias, acontecerão com total cuidado às medidas de saúde. A família deverá enviar, diariamente, um saquinho com uma muda de roupa e meias antiderrapantes, e outro saquinho para as roupas trocadas – Todos os pertences precisarão estar identificados. (Ed. Infantil).
Sugestão de conteúdo diário a ser usado pela criança.
2 pares de meia antiderrapante 1 pacote de lenços umedecidos
2 garrafas (identificadas) uma para água e outra para suco 3 máscaras (de acordo com o tempo e a idade da criança) 3 fraldas (caso use)
2 conjuntos de roupa para troca
1 pomada para prevenção de assadura (caso use)
1.24 Na entrada da Escola/sala, o calçado do aluno deverá ser trocado, e guardado em lugar designado para isso, por meias antiderrapantes vindas de casa limpas, higienizadas e IDENTIFICADAS.
1.25 Manter distanciamento e respeitar horários organizados pela Escola para chegadas e saídas do período Observar que a Escola estabelecerá pontos de espera para aguardar a sua vez, sinalizados no chão.
1.26 Alunos não devem vir à Escola usando adornos como: anéis, brincos e pulseiras e/ou relógios. Os cabelos devem permanecer presos, sem apliques ou adereços e as unhas curtas, para facilitar higienização. Não serão partilhados objetos pessoais, como roupas, garrafas, escovas de cabelo, estojos, livros etc. Brinquedos não podem ser trazidos neste período de pandemia.
1.27 Cada criança trará seu lençol e travesseiro e seus materiais de uso pessoal para a Escola. Após o uso, serão guardados em sacos plásticos na mochila para higienização em casa.
1.28 Poderemos ter limitação da quantidade de alunos por turno, rodízios de acordo com exigências da legislação vigente, por força de Decretos-Lei ou recomendações dos Conselhos de Educação, visando a saúde pública e coletiva e protocolos de biossegurança.
1.29 Ligado ao item anterior, será importantíssimo que as famílias sigam os horários de chegada e saída programadas pela Escola para cada grupo. Os atrasos interferirão na higienização dos ambientes na troca de turno e após a finalização das atividades escolares, quando teremos a desinfecção de toda a Escola. Para atrasos, será praticada a multa, quando prevista no Contrato de Prestação de Serviços.
1.30 Não será permitido o uso de mochila com rodinhas pelos alunos. Trazer seus pertences em pequena mochila de costas evitando, assim, contato com superfícies contaminadas.
1.31 Serão mantidas abertas todas as janelas e portas dos ambientes, privilegiando a ventilação E, sem o uso de ar condicionado, as crianças/jovens deverão estar com o uniforme de verão ou vestimentas frescas.
1.32 A Escola terá um espaço reservado (Sala de Acolhimento) para acomodar o aluno, caso perceba algum dos sintomas da Covid-19. A família será avisada e deverá buscar a criança/jovem imediatamente, garantindo o isolamento necessário.
2.1. Os pais/responsáveis serão atendidos na Secretaria, Tesouraria e demais setores, preferencialmente, pelos canais remotos ou na forma presencial, por agendamento.
2.2. Reunião com a COORDENAÇÃO e/ou DIREÇÃO será agendada via canais de comunicação da Escola e realizada via plataforma digital.
2.3. Os horários serão reduzidos inicialmente e seguirão escala a ser Indispensável o cumprimento dos horários estabelecidos para entrada e saída. Aguardar no estacionamento, evitando filas duplas, para que os alunos sejam entregues no sistema drive-thru, um por vez, se assim disponibilizar a Escola.
2.4. Se precisar sair do veículo, observar o distanciamento mínimo de 1,5m entre as famílias na porta da Escola, na entrada ou na saída, evitando aglomerações.
2.5. Se possível, orientamos não usar as “vans” de transporte escolar nesse primeiro momento, por conta do distanciamento recomendado de 1.5m entre os alunos.
2.6 Avisar a Escola em caso de COVID-19 (suspeito ou confirmado) na família e/ou no entorno do aluno. Respeitar o período de 07 (sete) dias de afastamento da Escola para caso suspeito e 15 (quinze) dias para casos Em caso de contaminação, o retorno ao ambiente educacional será́ apenas com a apresentação de laudo médico.
2.7 Caso seja aplicado o rodízio e/ou alternância de horários das turmas, a família deverá cumprir o que for estabelecido. Faremos todo o esforço para que coincida os dias de rodízio entre irmãos. No entanto, a família deverá estar ciente da possibilidade da Escola não conseguir compatibilizar os horários de entrada e saída, caso estudem em turmas/anos diferentes.
2.8. Para Escolas que possuem cadastro biométrico no acesso de alunos, informamos aos pais e responsáveis que, nesse primeiro momento, evitaremos a utilização de entrada e saída por essa ferramenta (identificação biométrica). No entanto, se não houver outra opção, disponibilizar e orientar a todos para o uso da biometria e a imediata higienização das mãos com água e sabão e/ou álcool gel 70% antes e após o uso da biometria.
2.9. As Escolas que possuem cantinas oferecerão seus serviços aos alunos. Observem as regras para aquisição de lanches e as determinações de biossegurança. Nesse primeiro momento, todos os alunos deverão fazer o lanche na própria sala de aula.
2.10. Alunos que tenham contraindicações de frequentar a Escola por serem imunocomprometidos, ou tenham doenças crônicas, e/ou que sejam pertencentes aos grupos de risco devem permanecer em casa, participando do ensino (SBP, 2020).
2.11. Atenção aos tipos de alergia, principalmente aos produtos de limpeza autorizados e recomendados pela comunidade científica sanitária. Por exemplo, está recomendado o uso de solução de hipoclorito de sódio a 0,5% para limpar superfícies e de álcool a 70% para pequenos objetos (SBP, 2020).
2.12. Os alunos não devem trazer frascos com álcool em gel ou líquido para a Escola. O uso desses produtos deve ser de controle dos adultos. Na ficha técnica da Anvisa, constam as recomendações e prevenções.
“Sempre estamos à procura das coisas velhas, porque não conhecemos as novas; procuramos sempre a grandiosidade pretérita, sem reconhecer na humilde simplicidade das tentativas novas, o germe fecundo que o futuro desenvolverá.” (Montessori, M – Pedagogia Científica, Editora Flamboyant, 1965, p.188)
“A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) trouxe consigo, como outrora, a necessidade premente de professores, escolas e gestores educacionais reavaliarem as suas próprias concepções de ensino, diante da necessidade de se colocar o aluno, mais do que nunca, de forma ativa, na centralidade do processo educativo, realizando uma verdadeira corrida para compreender como utilizar as diversas ferramentas tecnológicas existentes em favor da continuidade desse processo.
(…) 2020 será marcado na educação como sendo o ano do ensino híbrido, ou seja, de um ensino que começou de modo presencial (da forma como cada qual se acostumou a fazer), mas que, por força da pandemia que nos impõe o trabalho remoto, tem sido levado para o ambiente on-line, com a esperança de retorno ao modo presencial em tempo mais ou menos breve, suscitando discussões importantes sobre democratização e acesso à tecnologia e antecipando transformações educacionais que talvez levassem décadas para ocorrer” (Marcelo de Cristo, especialista educacional da International School)
“As tecnologias digitais podem colaborar com os processos de ensino e aprendizagem, porém apenas o uso da tecnologia não é suficiente. O Ensino Híbrido, que combina o uso da tecnologia digital com as interações presenciais, é um modelo possível para facilitar a combinação do ensino on-line com o ensino presencial.” (Fundação Lemann e Instituto Clayton Christensen).
Não é preciso maiores pesquisas para que nós consigamos identificar que o “Ensino Híbrido” ancora-se integralmente na concepção montessoriana da Autoeducação, como detalhada no esquema a seguir:
As tecnologias digitais inseridas de forma integrada ao currículo contribuirão no processo do Ensino Remoto e/ou Híbrido, principalmente em relação à possível personalização do ensino, à valorização e construção da autonomia cognitiva de crianças e jovens – ponto importante da filosofia e do trabalho montessoriano.
Desde o início do período de quarentena, muitas ações têm sido conduzidas para que alunos não se prejudiquem academicamente pelo distanciamento social. As Escolas têm usado aulas on-line, envio de conteúdos por aplicativo, videoconferências, e até mesmo o uso de mídias sociais, para ajudá-los durante esse período.
Inicialmente, para a retomada das aulas, segundo o que se desenha como orientação das autoridades, a escola contará com o percentual reduzido de alunos no presencial, enquanto os demais estarão remotamente. A indicação é o rodízio entre esses alunos, que caracteriza o modelo híbrido. Segundo Ismael Rocha, diretor acadêmico do Iteduc (Institute of Technology and Education), “o ensino híbrido existe há tempos, fazemos o híbrido ao sair do contexto da sala de aula, é, como visitar um museu, só que atualmente, ele pode ser visitado através de ferramentas virtuais”.
Neste ponto destacamos que ao apresentar aos pais algumas das possibilidades híbridas, consideraremos as Etapas de Desenvolvimento dos alunos. Exemplificando, quanto mais nova for a criança, maior a necessidade de que sua rotina esteja bem estabelecida; assim, a opção por dias alternados, não seria viável em nossa prática montessoriana, porque desestabilizaria a criança que ainda não tem a noção do tempo formada.
Entendendo o modelo híbrido como sinônimo de “mesclar”, caberá à escola e sua equipe docente a tarefa de analisar e definir quais partes do conteúdo são essencialmente instrucionais (não precisando acontecer necessariamente na escola, podendo ter seus assuntos desenvolvidos remotamente com recursos digitais) e quais são socioemocionais (cujas ações precisam acontecer na convivência entre seus pares, seus professores e com os Materiais de Desenvolvimento/Aquisição da Cultura disponíveis no Ambiente de Classe).
O ideal, na proposta híbrida, seria que os professores passassem a fazer lives de seus momentos com o grupo presencial, de forma que os alunos em casa pudessem acompanhá-los simultaneamente, mas sabemos que pela exigência de equipamentos específicos essa não é uma realidade para a grande maioria das escolas. Sendo assim, será necessário além da aula presencial, programar atividades e planos/guias de estudos para cumprimento remoto, buscando um equilíbrio entre essas duas possibilidades de aquisição do conhecimento.
Compartilhamos ao final do Protocolo, algumas planilhas (Anexo I) como sugestões de possíveis organizações dos agrupamentos/turmas, e uma Mandala (Anexo II) para planejamento de atividades com sugestões de ferramentas e aplicativos para nortear o trabalho dos professores – muito importante assinalar que o docente, ao cumprir seu tempo de trabalho presencial integralmente, não poderá estar no momento remoto que, então, será dirigido por outro professor
Os autores Bacich, Tanzi Neto & Trevisani, 2015, apresentam as propostas híbridas como concepções possíveis para o uso da tecnologia na cultura escolar contemporânea, uma vez que não é necessário abandonar o que se conhece até o momento para promover a inserção de novas ferramentas em classe, aproveitando “o melhor dos dois mundos”. (Horn & Staker, 2015). Assim, a aprendizagem não estaria restrita à “programação” do dia, da semana, ou às paredes da sala de aula, deixando sobressair a possibilidade de atender às múltiplas formas de aprender por meio da utilização de recursos diversos.
Sabemos que há diferentes realidades brasileiras e, as propostas elencadas a seguir, poderão ser adaptadas conforme o entendimento, a familiaridade, e a habilidade de alunos e professores com os recursos remotos incorporados pela Escola, destacando-se, ainda, que não há qualquer imposição de ordem ou hierarquia entre eles.
Nessa proposta, os estudantes realizam as atividades de acordo com um tempo pré-estabelecido ou de acordo com a orientação do professor. As tarefas podem envolver discussões em grupo, com ou sem a presença do docente, atividades escritas, leituras e, necessariamente, uma atividade on-line. Nesse modelo, cabem algumas propostas:
Para cada Área, os estudantes são organizados em grupos autoescolhidos e realizam trabalhos distintos de acordo com sua motivação intrínseca (Educação Infantil) e/ou para os mais velhos, segundo seus Menus de Trabalho ou Guias de Estudos (Ensino Fundamental).
Para o Ensino Médio, o planejamento no contexto desse modelo não é sequencial e as atividades realizadas nos grupos são, de certa forma, independentes, mas funcionam de forma integrada para que, ao final do dia ou da semana, todos tenham tido a oportunidade de acesso aos mesmos conteúdos.
De toda a forma, neste modelo é importante valorizar momentos em que os estudantes possam trabalhar colaborativamente e aqueles em que possam fazê-los individualmente.
Neste modelo, os estudantes usam não só sua sala de aula, como outras: Música, Arte, Biblioteca, Laboratórios
– incluindo-se o de informática, caso os computadores não integrem os Materiais de classe disponíveis para os alunos.
O dia começa em sala de aula, para em seguida ter início os deslocamentos. Entretanto, o uso do estudo on- line faz-se imprescindível como uma ação sustentada para melhor atender às necessidades dos estudantes. A utilização dos múltiplos espaços da Escola frequentemente aumenta a eficiência operacional e facilita o aprendizado personalizado, mas não substitui o foco nas ações convencionais que ocorrem em sala de aula.
Nesse modelo, um novo conhecimento é estudado em casa, no formato on-line. Ao planejar a indicação da atividade o professor deve preocupar-se com ações práticas em que se baseia a Autoeducação:
Na sequência da semana, o espaço da sala de aula seria utilizado para discussões, resolução de atividades, entre outras propostas. O que era feito na escola (apresentação do conceito) é agora feito em casa e, o que era feito em casa (aplicação, atividades sobre o objeto de estudo), é agora feito em classe.
Neste item novamente destacamos que a estrutura do Ser Humano é fruto de um impulso, de uma força interior, mas que chega à sua realização segundo as possibilidades oferecidas pelo meio, respeitando-se os Períodos de Desenvolvimento. Todo o encaminhamento pedagógico deve privilegiar a descoberta para que ao se apropriar dos conhecimentos a criança/jovem entenda que é o principal agente de sua formação.
Qualquer criança/jovem sabe que seus estudos não são definidos pelos limites impostos por um adulto de referência. Qualquer aluno sabe que ele tem “a oportunidade de realizar o seu estudo muito além dos limites do próprio conhecimento do professor ” (Duffy & Duffy, 2002, p.34).
Diferente dos ambientes tradicionais, as descobertas dos estudantes Montessori não ameaçam a liderança do professor. Em vez disso, as crianças/jovens olham para trás com gratidão e admiração para seus professores, assim como Newton foi capaz de refletir no final de sua vida: “Se vi mais longe do que outros homens, é porque eu estava sobre os ombros de gigantes”. Esta é a diferença no Montessori.
De posse de uma Lista, um Menu de Trabalho ou um Guia de Estudos, o aluno tem um rol de propostas, previamente acordadas com o professor, que devem contemplar os assuntos a serem estudados nas diferentes Áreas do Conhecimento. Aspectos como avaliar para personalizar devem estar muito presentes nessa proposta, uma vez que a elaboração de um plano individualizado só faz sentido se tiver como foco o caminho a ser percorrido pelo estudante de acordo com suas dificuldades ou facilidades. Sua agenda será organizada de acordo com suas necessidades. O tempo de permanência em uma determinada Área, é livre, variando de acordo com as necessidades dos estudantes.
Em Montessori, os próprios professores são os que estão constantemente liderando crianças e jovens para que se conectem com questões que são pessoalmente significativas.
Neste modelo, os alunos também têm uma lista a ser cumprida, mas recebem como valor intrínseco:
O ritmo de cada estudante é personalizado e o professor está presente para esclarecer dúvidas. Esse modelo, ajusta-se com propriedade ao fazer montessoriano; o cerne dessa proposta é que os alunos podem aprender de forma colaborativa, uns com os outros, com o uso dos recursos on-line, independente da organização por segmento.
No Montessori, para o Ensino Fundamental e Médio, os alunos sabem, por experiência, que o professor não vai dispensar todas as informações, sempre que tiver certeza de que a criança/jovem é capaz de obtê-las.
Nesta proposta o estudante é responsável pelo controle do desenvolvimento de seus estudos, de acordo com os objetivos a serem atingidos, organizados em parceria com o educador; a aprendizagem é personalizada. Nessa abordagem, pelo menos uma disciplina é feita inteiramente on-line, com o suporte e organização compartilhada com o professor. A parte on-line pode ocorrer na Escola ou em casa. Numa proposta de modelo virtual enriquecido, em cada ano ou agrupamento, os alunos dividem seu tempo entre a aprendizagem on-line e a presencial. Em dias acordados, uma ou duas vezes por semana, necessariamente os alunos precisam se apresentar presencialmente à Escola. De acordo com Horn e Staker (2015), muitos programas deste tipo tiveram início como escolas on-line e, posteriormente, desenvolveram programas híbridos para proporcionar, aos estudantes, experiências e trocas presenciais nas escolas.
https://www.coursera.org/learn/ensino-hibrido
https://novosalunos.com.br/o-que-e-ensino-hibrido-e-quais-sao-os-beneficios-para-as-criancas/
http://escoladainteligencia.com.br/voce-sabe-o-que-e-ensino-hibrido-e-como-aplica-lo/
https://alexsandrosunaga.com.br/sala-de-aula-invertida-na-educacao-infantil/
https://silabe.com.br/blog/ensino-hibrido-o-que-e/
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/554126/2/Caderno%20formativo.pdf
https://silabe.com.br/blog/rotacao-por-estacoes/
Os princípios da Educação montessoriana e a observação da criança/jovem permitem a construção de um Ambiente Montessori e, estes devem ser os alicerces do trabalho que fundamentará a recepção aos alunos, neste retorno às dependências físicas de nossas Escolas. Mantemos a premissa de que a Escola Montessori, em qualquer situação, precisa preservar os seguintes fundamentos:
a) O direito de escolha.
b) Independência no desenvolvimento das atividades.
c) A autoeducação.
d) A educação para a paz.
e) A educação como ciência.
A observação do adulto analisada sob o prisma dos Princípios acima relacionados, sustentará o atendimento às necessidades da criança e do adolescente e, a mais nova delas é a preservação da sua saúde física e emocional. Lembramos que os estudantes necessitam de:
a) Movimentação objetivada e controlada pelo Ambiente Preparado.
b) Convivência com seus pares nas trocas cognitivas e afetivas que nutrem o crescimento sadio e, estas parcerias, necessitam de novas normas que precisam garantir o distanciamento físico sem inibir os alunos.
c) Limites claros e bem definidos destas novas normas de etiqueta social.
d) Manipular materiais concretos para elaborar conceitos, de acordo com a Etapa de Desenvolvimento.
O Ambiente que suprir estas demandas, com beleza e harmonia, terá as características preconizadas por Montessori atendidas com eficiência e, com isso, as necessidades do desenvolvimento da criança e do adolescente.
Além dos Pressupostos Montessorianos, a prática experimentada por Escolas espalhadas pelo mundo nos inspirou na decisão de manter o Ambiente minimamente transformado para salvaguardar as necessidades de biossegurança e, que este seja por si só, um fator de acolhimento para nossos alunos.
Ambiente Preparado para o acolhimento à criança no seu retorno com foco na segurança quer seja socioemocional ou física.
No que tange à segurança socioemocional haverá um novo período de adaptação que atenda às necessidades das crianças que estão nas classes de 0 a 3 – que serão recebidas em pequenos grupos e com horário reduzido, em tempo adequado à necessidade de cada uma e das práticas de retorno.
Todos os processos de higienização e sanitização dos espaços dedicados à essas classes fazem parte do manual de boas práticas das instituições, o qual já é do conhecimento de todos os profissionais envolvidos, cabendo agora novo enfoque que contemple as necessidades do momento. Para reforçá-los serão foco de treinamento específico com os itens pertencentes a cada equipe. Os profissionais farão uso de EPIs de acordo com a função e a legislação local.
A organização do Ambiente atenderá às normas de distanciamento social com base nos estudos emanados pela comunidade científica, em especial o CDC – Center for Disease Control and Prevention, e demais órgãos representativos nacionais. Atenderá ainda às especificidades da legislação local, a que estiver submetida à instituição de ensino.
Para o retorno às atividades, além da professora haverá uma auxiliar para cada 3 crianças, nas classes de 4 meses a 17 meses e de 18 a 35 meses, e o número de crianças por Ambiente será proporcional ao tamanho da sala que ocupam, resguardando-se o distanciamento social previsto.
O retorno será gradativo, de acordo com a resposta à pesquisa sobre o retorno às atividades presenciais, enviada às famílias pela escola e as orientações da legislação local.
As medidas de biossegurança indicam que os grupos devem se manter os mesmos por um período de até 10 a 14 dias, para que sejam monitorados, utilizando o padrão de “coortes2”, isto significa que cada grupo terá seu espaço de ação determinado, o uso de ambientes comuns prevê a higienização do mesmo entre a utilização por um grupo e outro.
No que se refere ao atendimento às crianças, as atividades voltarão gradativamente ao regime padrão, de acordo com o resultado das observações durante a “retomada” (horários parciais e integral).
2 Coorte estudo observacional onde os indivíduos são classificados (ou selecionados) segundo o status de exposição (expostos e não expostos), sendo seguidos para avaliar a incidência da doença em determinado período de tempo.
Sono – uso de colchonete individual – com distanciamento de 1,5 a 2m, lençol enviado diariamente pela família e retornando diariamente para casa. As crianças ocuparão os colchonetes em posição contra cabeça.
Banho – inicialmente, durante o período de permanência na escola, só será realizado em caso de necessidade, evitando-se, desta forma, mais uma situação de contato pessoal físico.
Troca de fraldas – seguirão as normas do CDC: higiene das mãos do cuidador, trocador higienizado com álcool 70%, lavagem, descarte das fraldas em recipiente próprio com pedal e tampa, utilização do material de cuidados higiênicos da própria criança, enviado pela família, este material permanece na escola.
Higienização de objetos pessoais – A higienização de chupetas, mamadeiras, copos, talheres, pratos e similares seguirá o protocolo usual (imersão em água com hipoclorito de sódio); cada criança terá um recipiente individual onde serão guardados os seus objetos pessoais (para todas as crianças de 04 meses a 17 meses).
Limpeza e desinfecção do Material – A possibilidade da limpeza segura e eficiente será determinada pelo tempo de permanência do Material no Ambiente. Os materiais devem ser selecionados entre os que forem laváveis, não corrosivos e atóxicos. Depois de usados devem ser separados, ensacados e encaminhados para limpeza e desinfecção.
Todo material não lavável deverá ser evitado durante este período, os de tecido não são recomendados. Qualquer material ou objeto que entrar em contato com fluidos corpóreos deverá ser retirado do Ambiente e limpo imediatamente.
Após limpeza e desinfecção, deverão ser acondicionados em caixas de material lavável, com tampa, ou em armários, e deverão ser limpos periodicamente, até serem dispostos novamente para o uso.
Alimentação – As refeições serão realizadas nos ambientes específicos de cada classe, respeitadas as regras do distanciamento físico, sendo observados os protocolos de utilização, com a sanitização do espaço entre os usos de grupos que formarem coortes diferentes.
Todas as práticas estarão descritas nos protocolos de referência nutricional (Anexo V) e no manual de boas práticas da escola.
O Ambiente estará aparelhado para atender às necessidades da criança, resguardadas as recomendações específicas de biossegurança e legislação local para minimizar os riscos de contaminação. Para maiores detalhes a respeito das adequações do ambiente para cada faixa-etária, consultar o Anexo IV deste Protocolo.
Serão selecionados, a critério dos educadores e com base nos pressupostos montessorianos, os Materiais que deverão compor o Ambiente visando atender às necessidades de desenvolvimento da faixa etária a que se destinam para: os exercícios de vida prática, graça e cortesia, desenvolvimento da motricidade ampla e fina e da linguagem, proporcionando também o desenvolvimento da independência às crianças que atender.
Os objetos deverão ser preferencialmente de material lavável e atóxico (plástico, borracha, acrílico, metal).
Objetos de madeira deverão estar envernizados ou pintados com tintas esmaltadas, laváveis.
A Coordenação Pedagógica e a equipe do segmento devem elencar os Materiais que colocarão à disposição das crianças de acordo com sua Etapa de Desenvolvimento, segundo manuais específicos do agrupamento de 0 a 3 anos e observações a respeito de cada criança.
Nova Rotina Para Utilização dos Materiais
Como escolhemos que as salas sejam mantidas, no máximo possível, nas suas habituais organizações, salvaguardados os cuidados com os protocolos de biossegurança, é necessário estabelecermos novas rotinas para a utilização dos Materiais.
Em cada classe deverá haver caixa ou saco onde serão depositados os Materiais de Desenvolvimento utilizados pelas crianças e que serão recolhidos pela cuidadora para higienização.
A auxiliar ou cuidadora será responsável por preservar, em local predeterminado, ou retirar do Ambiente, o Material utilizado pela criança para higienização, evitando que seja manipulado por outra criança.
Nido 1: 04 meses a 17 meses
Nido 2: 18 meses a 2 anos e 11 meses
No ambiente externo as crianças estarão sempre acompanhadas pela professora, em horário e local determinado, havendo um intervalo, se necessário, entre um grupo e outro para a higienização do local e substituição ou desinfecção dos brinquedos.
Sempre que for necessário as atividades serão estruturadas pela professora, para minimizar o risco de contaminação. Por exemplo: pintura ao ar livre, colagem com folhas recolhidas no ambiente externo ou a preparação de uma ou mais atividades concomitantes. Nestes dias o espaço será previamente preparado para a atividade em pauta.
Ambiente Preparado e as Práticas de 3 a 6 anos
Nos cuidados com a Preparação dos Ambientes para as crianças de 3, 4 e 5 anos, são mantidas as observações quanto à biossegurança, o acolhimento e a segurança emocional assim como os Pressupostos Montessorianos destacados anteriormente.
Os Ambientes devem ser estruturados segundo os manuais referentes a essa Etapa de Desenvolvimento, considerando as necessidades de adaptação do momento, quanto à qualidade do Material utilizado e a minimizar os riscos de contaminação, materiais laváveis, devendo ser evitado os de tecido.
Serão selecionados, a critério dos educadores, com base nos Pressupostos Montessorianos os Materiais de Desenvolvimento e os de Aquisição da Cultura que deverão compor o Ambiente, visando atender as necessidades de desenvolvimento da faixa etária a que se destinam, contemplando as diferentes Áreas do Currículo Montessori proporcionando, também, o desenvolvimento da independência e dos aspectos sócio emocionais pertinentes à essa etapa, considerando ainda o número de crianças que vai atender.
A Coordenação Pedagógica e a equipe do segmento devem elencar os Materiais que colocarão à disposição das crianças de acordo com sua Etapa de Desenvolvimento, segundo manuais específicos das classes de 3 a 6 anos e as observações a respeito de cada criança.
Nova Rotina para Utilização dos Materiais
Como escolhemos que as salas sejam mantidas, no máximo possível, nas suas habituais organizações, salvaguardados os cuidados com os protocolos de biossegurança, é necessário estabelecermos novas rotinas para a utilização dos Materiais.
Em cada classe deverá haver uma ou duas estantes, ou caixas laváveis, devidamente sinalizadas, destinadas à colocação do Material que foi utilizado pelo aluno e deve seguir para a higienização.
Rotinas que devem ser enfatizadas
Vida Prática – Cuidados Pessoais
O Ambiente Preparado
Os cuidados na preparação dos Ambientes para as crianças de 6 a 9 e 9 a 12 anos, privilegiam as observações quanto à biossegurança, à segurança física e emocional, assim como sobre os Pressupostos Montessorianos a serem observados já enumerados nas Disposições Gerais destas orientações.
Os ambientes devem ser estruturados segundo os manuais referentes a estas etapas do desenvolvimento, considerando as necessidades de adaptação do momento, quanto à qualidade dos objetos, utilizado para minimizar os riscos de contaminação.
A Coordenadora Pedagógica e as equipes dessas classes devem elencar o enxoval, para atender as demandas de aprendizagem dos grupos que acolherem.
As Práticas
As práticas iniciais envolverão todas as novas etiquetas do relacionamento social e cuidados com a higiene e a saúde em função da biossegurança assim como da acolhida emocional.
Sugerimos, dentro do possível, que aulas que tenham professores que transitem por vários grupos sejam mantidas, de preferência, na forma on-line, sendo previstas no planejamento do Ensino Híbrido, para respeitar o monitoramento dos grupos de estudantes em sistema de Coortes.
Língua Portuguesa
(ATENÇÃO: por serem essencialmente confeccionados, todos os itens de papel devem estar plastificados, para garantir a higienização)
(todos os folhetos para registro deverão estar organizados em um único conjunto, para uso individual dos alunos, frente às restrições sanitárias)
Trata de Astronomia, Geologia, Geografia.
Nesta apresentação você concentra todo o princípio Montessori de sua Educação Cósmica: mostramos reações químicas e físicas.
Elementos que estão nesta Lição: metais pesados caíram; montanhas se formaram; vulcões entraram em erupção; a atmosfera se condensou.
Trata de transformação, da progressão da vida, da relação entre o tempo de vida do planeta e o quanto de tempo a Terra levou preparando-se para receber o Homem. Montessori contou esta história caminhando por uma rua, acompanhada pelas crianças. A percepção do quanto andaram e a visão do tamanho da faixa toda desenrolada, deu àquelas crianças a dimensão do tempo e espaço.
Trata de eventos cósmicos: formação das Galáxias, Estrelas, Corpos Planetários, da Química trazendo a possibilidade de vida na Terra. Introdução à Tabela Periódica.
Trata de Geologia, Geografia, Ecologia, Botânica, Zoologia e Microbiologia.
A Linha da Vida comunica a “tarefa cósmica” de cada coisa viva – dos microorganismos aos seres humanos. Apontando que cada forma de vida viveu plenamente, contribuindo com a construção do Cosmos e de nossa vida.
Trata de Arqueologia e História – Evolução da espécie humana – nômades x sedentários; As primeiras grandes Civilizações; A formação dos territórios.
Também contada com uma linha do tempo, seu foco é sobre as qualidades especiais de seres humanos e, particularmente, o desenvolvimento de ferramentas. Destaca as necessidades fundamentais dos seres humanos, de como foram atendidas ao longo do tempo, e as contribuições de várias civilizações ao mundo que conhecemos hoje.
Trata das invenções do Homem – mostra que o trabalho com as mãos foi o grande parceiro do cérebro.
Trata das necessidades do ser humano, comuns a todas as culturas desde a origem da humanidade, para manter a vida e promover a distribuição da espécie humana no nosso planeta.
Trata da Evolução da Escrita como forma de registrar ações e pensamentos humanos, ou seja, a capacidade para a linguagem simbólica articular mentalmente a realidade na ausência da mesma. Para saber mais:
http://www.cerebromente.org.br/n12/mente/evolution/evolution05_p.html
Remete a investigações de civilizações antigas, seus alfabetos e a comunicação entre os povos, e os símbolos criados pelos povos. Permite a construção de uma Linha do Tempo desde as representações pictóricas até os alfabetos. Examinam como palavras vieram para o português, para o Inglês, de outras línguas, e eles aplicar esse conhecimento para sua própria escrita e leitura.
Trata do longo trabalho de construção para o que os Homens chegassem ao uso do números como hoje o fazemos … Esta grande lição mostra as maneiras como as pessoas manifestaram ideias matemáticas ao longo do tempo, com especial ênfase para o desenvolvimento do sistema decimal.
Trata de capacidades que caracterizam os humanos, que rompeu com a animalidade, e através da compreensão cada vez maior da realidade que os cerca, modificou os espaços físicos, socializou-se, desenvolvendo, criando e aperfeiçoando a cada dia a comunicação. Criando sem cessar em busca de uma perfeição tecnológica que os leva ao domínio do seu mundo à resolução dos seus problemas.
O Ambiente e as Práticas para o Fundamental II e Ensino Médio
Novos parâmetros sanitários
As escolas em que funcionarem as classes de Fundamental II e Ensino Médio, como nas demais Etapas, deverão considerar os Pressupostos Montessorianos, as orientações de biossegurança e a legislação local.
A Coordenadora Pedagógica e as equipes dessas classes devem elencar o enxoval necessário para compor o Ambiente e atender às demandas de aprendizagem dos estudantes que acolherem.
1. Qual o risco de meu filho ficar doente com COVID-19?
Com base nas evidências disponíveis, as crianças não parecem estar em maior risco de COVID-19 do que os adultos. Ainda que algumas crianças e bebês adoeçam com COVID-19, os adultos compõem a maioria dos casos conhecidos até o momento. Mesmo assim, é sabido que algumas crianças desenvolveram síndrome inflamatória multissistêmica (MIS-C). Atualmente, as informações sobre essa síndrome são limitadas. O CDC está trabalhando com os departamentos de saúde estaduais e locais para aprender mais sobre o MIS-C.
2. Quanto tempo as Escolas precisam fechar para desinfecção após uma exposição? Quanto tempo até que outros trabalhadores possam voltar ao trabalho?
A instituição não precisa, necessariamente, fechar integralmente após um aluno ou colaborador apresentar suspeita ou mesmo ter confirmada a COVID-19.
As áreas utilizadas ou visitadas pela pessoa doente devem permanecer fechadas por 24 horas ou por tempo superior até que nova sanitização aconteça. A partir daí, as portas e janelas externas serão mantidas abertas, com uso de ventiladores para aumentar a circulação de ar na área, garantindo que a ocorrência não represente risco de segurança para as crianças e demais colaboradores que usam a instalação. Assim, depois que a área tiver sido desinfetada adequadamente, ela poderá ser aberta para uso. Trabalhadores sem contato próximo com a pessoa com COVID-19 confirmada ou suspeita podem retornar ao trabalho imediatamente após a desinfecção.
3. Como posso proteger meu filho de infecção por COVID-19?
Você pode incentivar seu filho a ajudar a impedir a disseminação da COVID-19 ensinando-o as mesmas coisas que todos devem fazer para se manter saudável:
4. Os sintomas do COVID-19 são diferentes em crianças e adultos?
Não. Os sintomas da COVID-19 são semelhantes em crianças e adultos. COVID-19 pode parecer diferente em pessoas diferentes. Para muitas, seria como ter uma gripe. Outras podem ter febre, tosse ou dificuldade para respirar fundo. A maioria das pessoas que receberam a confirmação de COVID-19 não se sentiu muito doente. Apenas um grupo menor de pessoas desenvolveram problemas mais sérios.
O CDC e parceiros continuam investigando casos de síndrome inflamatória multissistêmica em crianças (MIS-C) associada ao COVID-19.
2. Que medidas adicionais devem ser tomadas pelas famílias que têm um filho com uma condição médica subjacente?
Além de seguir as recomendações para evitar adoecer e executar tarefas essenciais, as famílias devem tomar medidas extras recomendadas para pessoas com maior risco de contrair a forma mais grave da COVID-19, além das já descritas para aqueles com possível exposição à COVID-19 ou doença confirmada.
3. O que é considerado um contato próximo com alguém com a COVID-19?
Para a COVID-19, um contato próximo é definido como qualquer pessoa que esteja a menos de 2 metros de uma pessoa infectada por pelo menos 15 minutos, a partir de 48 horas antes de a pessoa começar a sentir-se doente até o momento em que o paciente foi isolado.
4. O vírus que causa a COVID-19 é encontrado nas fezes?
O vírus que causa a COVID-19 foi encontrado em análise de esgotos de algumas cidades, inclusive brasileiras. Mesmo assim, não está determinado se o vírus encontrado nas fezes pode ser capaz de causar COVID-19. Não há nenhum relato confirmado de que o vírus se espalhe pela utilização de banheiros. Os cientistas também não sabem quanto risco há de o vírus se espalhar das fezes de uma pessoa infectada para outra pessoa. No entanto, eles acreditam que esse risco é baixo com base em dados de surtos anteriores de doenças causadas por coronavírus relacionados, como síndrome respiratória aguda grave (SARS) e síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS).
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https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/posso-tirar-meu-filho-da-escola/
https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Escola/noticia/2020/07/tirar-o-filho-da-escola-durante-pandemia-e-crime.html https://saopauloparacriancas.com.br/blog/posso-tirar-meu-filho-da-escola-e-matricula-lo-somente-em-2021/
Pesquisa de imagens:
https://pt.linkedin.com/pulse/como-%C3%A9-um-bom-design-de-sala-aula-na-era-do-social-danielle-andrada
https://www.youtube.com/watch?v=mmBYow-kabw
https://www.montessorimood.com/
Vídeo Escola Bem Me Quer – Recife – PE
Helena Ravagnani (SBI – DF), Paulo Sérgio Ramos (Fiocruz Recife), OMS, NHS, CDC
Anexo I – Arquivos disponíveis para edição em:
https://drive.google.com/drive/folders/1QxXHVWFSC8XzSXf5YgL8bl57fcaP1XTD?usp=sharing
Sugerimos a leitura do texto de Madlena Ulrich e Carla Foster, professoras de Educação Superior em Pedagogia Montessori na Universidade do Sudeste da Noruega.
Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1QxXHVWFSC8XzSXf5YgL8bl57fcaP1XTD?usp=sharing
Listagem de materiais para compor as classes de 1.6/3 anos / 3 a 6 anos / 6 a 8 anos , 9 a 11 anos, elaborada e, gentilmente, cedida por Talita de Almeida.
Atenção: Ao usar a listagem, elaborada para os cursos de formação, aplicar os princípios da biossegurança exigidos para o momento. Na escolha dos Materiais, só devem ser selecionados os que permitam a higienização prevista no protocolo sanitário e nos critérios de seleção indicadas nas Orientações Montessorianas: “A possibilidade da limpeza segura e eficiente dos Materiais determina sua permanência no Ambiente. Os materiais devem ser selecionados entre os que forem laváveis, não corrosivos e atóxicos, materiais em tecido deverão ser evitados.”
Disponível em: https://drive.google.com/drive/folders/1QxXHVWFSC8XzSXf5YgL8bl57fcaP1XTD?usp=sharing
Introdução
Dentro de um ambiente de produção de refeições, faz-se necessário o seguimento de práticas de higiene que devem ser obedecidas por manipuladores de alimentos, sejam eles cozinheiros, auxiliares, ou quaisquer outros profissionais que lidem com o alimento.
Desde a seleção e compra dos produtos a serem utilizados no preparo até a oferta para o aluno/funcionário, o objetivo é evitar a ocorrência de doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados.
Diante da nova situação que estamos vivendo hoje, a pandemia do Covid-19, precisamos acrescentar novos protocolos para prevenção da contaminação por esse novo vírus, apesar de não haver evidências de que este seja transmitido por alimentos, ações devem ser tomadas para reduzir a velocidade de avanço do vírus.
A unidade também manipula muitos materiais, e o vírus pode se manter ativo em superfícies não higienizadas, como embalagens de produtos em papel (24h) ou plástico e inox (72h). Superfícies que foram contaminadas por portadores do vírus também podem ser mais uma fonte de disseminação.
Para ajudar a minimizar a dispersão do novo coronavírus, a unidade de alimentação deve acrescentar em seu plano de crise ações efetivas, a maioria delas já está em seus planos de boas práticas, pois se aplicam ao controle de disseminação de outros agentes infecciosos.
Limpeza e desinfecção de mesas, maçanetas, botões de eletrodomésticos e demais superfícies, devem ser reforçadas, com desinfetantes comuns (álcool 70% no refeitório e hipoclorito de sódio 0,5% na cozinha).
Até o momento, não há evidências de que o novo coronavírus possa ser transmitido por alimentos ou por meio do trato digestivo, mas a acentuação das boas práticas contribui para a diminuição da transmissão direta do vírus, frente ao rigor adotado com as práticas de higiene.
Antes de iniciar o dia de trabalho, trocar o uniforme fora da cozinha ou refeitório. Lavar as mãos até o cotovelo com sabão bactericida, secar com papel toalha. Caso o serviço não tenha tapete de higienização com desinfetante, deixar o sapato de trabalho separado somente para uso dentro da cozinha ou refeitório. Para ir ao toalete pode usar sapatilhas descartáveis.
Conter o fluxo de pessoas é um dos principais aspectos, restringir os acessos de pessoal externo como fornecedores, e reduzir o acesso do pessoal interno.
Lavar as mãos frequentemente ainda é a medida mais segura para conter o vírus (as mãos NÃO devem ser lavadas na mesma pia de higienização de utensílios ou de alimentos). Situações em que as mãos devem ser lavadas:
Secar as mãos com papel toalha, e não com pano de prato, pano de mão ou avental.
Os funcionários devem ser orientados a não tocarem seus rostos sem terem lavado as mãos. Abraços, apertos de mão e beijos no rosto devem ser substituídos por acenos ou outras formas de saudação.
O uso de máscara na manipulação de alimentos não tem relevância na proteção do alimento contra o novo coronavírus, uma vez que este não é transmitido por alimento. No entanto, a máscara é importante para que os colaboradores, ao entrarem em contato com pessoas externas, como consumidores e entregadores de mercadorias, estejam protegidos e protejam a essas pessoas.
Trabalhar com máscaras: se a máscara se mantiver seca, poderá ser trocada a cada 3 horas; caso umedeça, deverá ser trocada imediatamente. Podem ser utilizadas máscaras descartáveis ou de tecidos (cada funcionário precisará de 10 a 12 máscaras). As máscaras descartáveis deverão ter descarte correto, em saco plástico separado.
O uso de luvas só se faz necessário no ato do recebimento de mercadorias e de higienização delas, na manipulação de alimentos cozidos e alimentos que serão consumidos crus, como saladas.
O uso dos visores de proteção facial juntamente com máscara, é indicado para os funcionários que estejam porcionando e distribuindo alimentos (transporte de refeições), montagens de mesas. Esses visores precisam ser higienizados frequentemente com álcool a 70% ou outro desinfetante de ação imediata.
A higienização após o uso, de copos, pratos e talheres continua sendo realizada com detergente, não havendo necessidade de uso de álcool gel ou hipoclorito. O que se torna proibido é o uso de panos de secar louça. Deverá ficar no escorredor, e somente guardar quando seca.
O funcionário responsável por receber um prestador de serviço ou entregador dentro da unidade, terá que ser orientado quanto ao distanciamento de, pelo menos, 1 metro entre si; o uso de máscara, luvas e protetores para os olhos se faz necessário.
Antes de iniciar os pedidos e reabastecer a unidade, é importante realizar uma verificação dos produtos que foram mantidos em estoque: checar validade (produtos vencidos devem ser descartados), integridade das embalagens e dos produtos.
As geladeiras e freezers devem ser higienizados com hipoclorito a 0,5% e verificadas as temperaturas pertinentes a cada um.
A higienização das embalagens de alimentos, sempre que possível, deverá ser feita com água e sabão ou solução clorada e, quando não for possível, utilizar álcool a 70%, antes de realizar a armazenagem.
Antes de iniciar o pré-preparo e preparo dos alimentos, o funcionário deve sempre higienizar as mãos de modo correto e manter a frequência adequada, de acordo com a duração da etapa de pré-preparo. Exemplo: se descascou o alimento, deve-se lavar as mãos para o corte dele.
Seguir os critérios técnicos e estabelecidos em legislações vigentes para higienização de hortifrútis, superfícies, utensílios e equipamentos envolvidos no processo, com solução de hipoclorito.
Recomenda-se o uso de luvas para manipular alimentos cozidos e alimentos que serão consumidos crus (como saladas, frutas, carnes após cocção e legumes).
É imprescindível que o estabelecimento verifique a necessidade de revisão da frequência de limpeza, pois os objetos, superfícies e itens que recebam grande contato manual, seja pelos funcionários ou pelos alunos, bem como itens compartilhados entre os funcionários (canetas, pranchetas, telefones e similares) e implementar uma rotina de desinfecção com álcool a 70% ou desinfetante equivalente.
Os utensílios devem ser lavados com água quente e detergente específico para este uso.
Não devem ser utilizados panos têxteis, mas sim descartáveis, para a higienização de equipamentos e utensílios.
Para a limpeza, podem ser utilizados detergentes, limpadores multiuso que são desengordurantes, limpa vidros (que são à base de álcool) e o próprio álcool em baixas concentrações (abaixo de 54°).
Para desinfecção das superfícies, podem ser utilizados as seguintes soluções de hipoclorito de sódio a 1%, água sanitária na diluição recomendada no rótulo, álcool a 70% líquido ou em gel e os próprios desinfetantes de uso geral (seguir a orientação do rótulo).
Deve-se dar atenção especial aos ambientes de uso comum, a fim de garantir as medidas de combate à transmissão da Covid-19, mantendo sempre um ambiente agradável ao aluno e ao funcionário. Cabe ressaltar as seguintes medidas:
Em muitas escolas montessorianas, é habitual que as refeições sejam realizadas na própria sala de aula, havendo então, o “transporte” de refeições dentro da escola. Dessa forma é necessário que os alimentos sejam transportados em recipientes fechados, e o funcionário transportador deverá, antes de pegar o recipiente, higienizar as mãos corretamente, colocar a máscara, e em seguida o visor de proteção facial.
Durante o transporte não se comunicar com outros funcionários e somente apoiar o recipiente no local de destino.
Lembrando que essa refeição irá para um outro ambiente; ambiente esse onde os alunos se sentarão para almoço, lanche ou jantar. Dessa forma, todas as medidas de higiene como assinaladas para o refeitório deverão ser tomadas.
Bebedouros são locais de alta concentração de pessoas, de muita manipulação, em que o vírus pode ficar alojado e depois se disseminar. Caso seja bebedouro de pressão, este deverá ser ISOLADO. Se for bebedouro de torneira, deve-se colocar um dispenser de álcool gel ao lado do mesmo. Com relação a copos, deve-se usar copos de papel descartáveis ou orientar que todos os alunos / funcionários tragam suas garrafas de água de casa.
É necessário que se reforce a higienização dos bebedouros e mantenha álcool 70% ao lado de cada ponto de água.
BRASIL. Ministério da Saúde, ANVISA, RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004, Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.
NOTA TÉCNICA Nº 18/2020/SEI/GIALI/GGFIS/DIRE4/ANVISA Covid-19 e as Boas Práticas de Fabricação e Manipulação de Alimentos.
BRASIL. SUS, ANVISA, MANUAL, Medidas de prevenção e controle da infecção por vírus respiratórios a serem adotados pelos responsáveis pela comercialização de produtos alimentícios em restaurantes populares, restaurantes tipo self-services, cafés, bares, lanchonetes, delivery e food trucks. 1ª Edição – Rio de Janeiro, RJ, 2020.
MARIZE OLIVEIRA DA SILVA
Nutricionista – CRN4 941000257
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Todos os direitos Reservados – 2020
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